Daria muita coisa para saber o que você está pensando e sentindo.
29 de fevereiro de 2012
22 de fevereiro de 2012
- Mãe, onde estão os fósforos?
- Vai colocar fogo na casa?
- Na casa não.
- Onde então?
- Em palavras que já não significam mais nada.
Rasguei todas as cartas que tinha recebido dele, peguei um baleiro de vidro que estava sendo inutilizado e joguei-as juntos com um palito de fósforo dentro do recipiente de vidro.
Vi as chamas logo se acenderem, tão vibrantes e vivas.
Ainda joguei mais dois fósforos para transformar tudo em cinzas. Assisti a cada segundo sem quase nem piscar para ver cada palavra transformando-se em fumaça e sendo jogadas ao vento. Só que dessa vez, literalmente.
Cansada de ver apenas pequenas partes laranjas corroer os papeis, decidi jogar água e acabar com tudo.
Joguei tudo no lixo. O que eu fiz com as cinzas, ele fez com os meus sentimentos.
Esse foi o primeiro passo para eu esquecer que ele já fez parte de mim algum dia.
Vai ser tudo como se nunca tivesse acontecido. Não falarei mais com ele ou sobre ele, mesmo que me perguntem. Nunca mais postarei nada em relação a ele nem mesmo escreverei. Vou esquecer tudo o que restou, o que realmente restou, não o que ele ou as outras pessoas pensam ter restado.
Já queimei as cartas, apaguei as mensagens do meu celular, dei o perfume que ganhei dele no meu aniversário, tirei nosso retrato da minha parede e todos os seus presentes do meu quarto, mandei para reciclagem o CD que ele gravou para mim e apaguei as nossas fotos da minha câmera. O que sobra dele em mim? As lembranças ...
21 de fevereiro de 2012
20 de fevereiro de 2012
19 de fevereiro de 2012
18 de fevereiro de 2012
17 de fevereiro de 2012
15 de fevereiro de 2012
muito além
Me perguntei então "O que é o amor quando não se tem alguém?" e percebi que o amor vai muito além do que ter uma pessoa como namorado, marido ou qualquer tipo de conjugue.
Vi o amor quando a minha mãe teve uma péssima noite de sono, acordou praticamente doente, mas levantou cedo e foi trabalhar para sustentar a mim e a minha irmã.
Vi o amor quando a minha irmã mais nova dorme no sofá me esperando voltar do curso técnico.
Vi o amor quando a minha avó pergunta todas as manhãs se eu quero pão e leite, mesmo eu recusando sempre e dizendo para eu ir com Deus todas as vezes que eu saio de casa.
Vi o amor quando o meu avô vem da sua cidade para São Paulo apenas para ajudar minha família com a mudança de casa e mesmo chegando cansado da viagem e eu estando grande, me abraça com força e me tira do chão.
Vi o amor quando o meu pai passa em algum lugar e trás algo para mostrar que ele lembrou de mim.
Vi o amor quando a minha melhor amiga se disponibilizou cem por cento para me ajudar, abriu mão de algumas coisas, me liga sempre que eu peço e me ouve mesmo que eu repita várias e várias vezes a mesma coisa quando estou indignada ou triste.
Vi o amor todas as vezes que as pessoas me perguntam sobre o curso técnico que estou fazendo e sobre o que eu quero seguir na vida. Meus olhos brilham e percebi que é algo além de uma paixão, é um amor grandioso.
Vejo o amor o tempo inteiro, percebo que sou muito amada e tudo isso me traz tanta paz que acho que minha vida está completa. Aquele vazio está praticamente preenchido por inteiro, preciso apenas corresponder tanto amor que recebo e não precisarei de mais nada.
Estou completa assim, mas sempre terá espaço para um novo amor.
Caso um dos amores falharem eu sei que os outros me sustentaram para eu ficar de pé e me completar mais uma vez. Mesmo que eu tenha apenas um amor, eu serei completa, pois o amor é aquilo que nos dá força e nos entrega à verdadeira felicidade, independente de onde ele venha e de sua quantidade.
14 de fevereiro de 2012
Eu acredito
Então você percebe que ninguém é de verdade. Mas eu nunca deixarei de acreditar e deixar de procurar aquele tão falado amor verdadeiro, nunca.
12 de fevereiro de 2012
Doí.
Doí muito ver que aquela pessoa que você amou, mesmo não mais amando, conseguiu te esquecer com uma incrível rapidez e você ficou com um vazio despedaçado.
9 de fevereiro de 2012
8 de fevereiro de 2012
Bom, para ser sincera eu não sei nem por onde começar . . .
Eu sei que essa semana parece ser um apêndice da minha vida, algo além e totalmente fora do comum.
E percebi que daqui pra frente será sempre assim, uma nova fase com tudo diferente.
Há uma mudança que me incomoda mais do que tudas as outras: sua ausência.
Quero tanto ter você para contar o que está acontecendo nesses dias, como estou conseguindo realizar uma meta. Quero tanto saber como foi seu dia, contar que sua mãe me liga para saber onde você está e eu não faço a miníma ideia.
Eu sabia que depois de tudo seria diferente, mas eu não pensei que seria assim.
Estou fazendo o possível para ser o mais compreensiva possível, mesmo que eu tenha alguns momentos de tristeza e raiva, eu entendo você e a sua escolha. Mas entenda que pra mim está sendo difícil engolir que perdi meu namorado e meu melhor amigo ao mesmo tempo, mesmo que isso dure pouco, mesmo que seja uma perda temporária.
Consigo ver em seus olhos que não está "tudo bem" como você me disse, talvez esse seja o motivo, talvez não.
Vou respeitar esse seu momento, pois sei que você julga ser o melhor pra você. Porém quando precisar de um ombro, de uma amiga, alguém para desabafar ou até mesmo contar algo engraçado, não hesite, me procure porque mesmo que você perca tudo eu ainda estarei aqui por você, de braços abertos para te abraçar.
3 de fevereiro de 2012
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